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Não está tudo bem, mas fazemos o máximo para melhorar as coisas.

O ano de 2019 passou como um trator. Quem preza pelas liberdades individuais, por mais igualdade e representação sentiu cada ossinho ser esmagado, dores intensas e a energia ruir com direitos perdidos e conquistas sociais sofrendo retrocessos. Entre leituras infindáveis de absurdos, foram noites mal dormidas, uma sensação de depressão coletiva e a incapacidade de agir.

Depois disso tudo, impossível não se perguntar: como sobreviver 2020 sem adoecer ainda mais?
Aqui na Recheio somos uma pequena representação destas pessoas descritas acima. E sentimos nossa produtividade descer pelo ralo conforme os meses passaram. Além de fazer mal para nós mesmos, essa situação também afetou a agência. Por isso, logo depois do recesso, resolvemos seguir o conselho da professora Lilia Schwarcz e combater o avanço do conservadorismo com a nossa insubordinação democrática.

Se educação e cultura têm sido minadas, a partir deste ano, elas serão os pilares principais da Recheio. Nossa premissa para todos os projetos de 2020 é produzir conteúdo, para nossos clientes e para nossas redes proprietárias, com o objetivo de formar pessoas mais críticas e plurais. Trazer o posicionamento para nosso meio – agências e produtoras de conteúdo – é uma maneira de agir efetivamente com nossos próprios instrumentos.

Produtos como EAD e documentários sempre foram feitos na casa, mas agora se tornaram nossa causa. Encaramos a missão de focar no que é bom e no que ajuda a construir uma sociedade mais inclusiva, amorosa e saudável. Fazer o que nos faz bem e nos divertimos com isso é outra arma contra essa política que nos deixa melancólicos, desacreditados de que mudanças podem acontecer.

Como gostam de dizer por aí, estamos mudando o nosso mindset perante os próximos anos. Nada de nos abalar. Boas ideias, resistência e alegria serão a alma do nosso negócio.